domingo, 26 de outubro de 2008
Rir é muito úmido.
A raiz quadrada da mesa de Mila bebe humanidade. Rir é muito úmido. O fato de que o queijo é verde tropeçou inadvertidamente. Minha escova é loira e alta.
Ai.
<3
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
O post anterior apresentou algum tipo de problema e ficou em forma de poema (bastante inusitado, diga-se de passagem). Não quis deletar, porque há um comentário. Então, posto novamente, em sua forma 'original':
"...E eu compreendia a impossibilidade contra a qual o amor se choca. Imaginamos que ele tenha por objeto um ser que pode estar deitado à nossa frente, oculto num corpo. Mas ai! Ele é a extensão desse ser em todos os pontos do espaço e do tempo que esse ser ocupou ou vai ocupar. Se não possuímos ser contato com tal lugar, com tal hora, nós não o possuímos. Mas não podemos tocar todos esses pontos. Se ainda nos fossem indicados, talvez pudéssemos tentar alcançá-los. Mas tateamos às cegas sem encontrar. Daí a desconfiança, o ciúme, as perseguições. Perdemos um tempo precioso seguindo uma pista absurda e passamos ao lado da verdade sem suspeitá-la."
domingo, 19 de outubro de 2008
prisionnière.
"...E eu compreendia a impossibilidade contra a qual o amor se choca. Imaginamos
que ele tenha por objeto um ser que pode estar deitado à nossa frente, oculto
num corpo. Mas ai! Ele é a extensão desse ser em todos os pontos do espaço e do
tempo que esse ser ocupou ou vai ocupar. Se não possuímos ser contato com tal
lugar, com tal hora, nós não o possuímos. Mas não podemos tocar todos esses
pontos. Se ainda nos fossem indicados, talvez pudéssemos tentar alcançá-los. Mas
tateamos às cegas sem encontrar. Daí a desconfiança, o ciúme, as perseguições.
Perdemos um tempo precioso seguindo uma pista absurda e passamos ao lado da
verdade sem suspeitá-la."
[Proust, em La Prisonnière]
Je suis une prisionnière. Je suis perdu. L'amour n'est pas pour moi. Não importa em que língua eu o diga, o amor... ele nunca será para mim.