olha só!
o eco do ego
ecoando
o oco da vida
aumentando
o pouco do que resta
dormindo
o resto da festa
sonhando
o ano novo
batendo
o ano velho
revivendo
o amor velho
tomando conta do
ano de novo
do novo
de novo
o ciclo se enquadrando
a cortina se fechando
(ou se abrindo pra quem olha de dentro?)
o verão se esfriando
o verbo se enervando
e dormindo
e domingo
e dor.
EM TERMOS
-
O que espera algo deste dia
vê assomar a alvorada.
Eu vejo o dia romper,
na dissolução da noite.
Ainda e sempre aquele açoite.
Há 6 dias
Um comentário:
que graça de poema ;p
curioso o que esse eco faz... mas não esquece que, por mais que ele seja reflexo do que é real, ele em si não é real de verdade.
aquilo que é o real de verdade, esteja ofuscado por esse eco ou bem claro, essa essência deixa claro, pra mim pelo menos, que, como disse Sabino, "no fim dá certo. se não deu certo, é porque não chegou ao fim." eu conheço essa essência com o nome de Joyce, mas o nome é o de menos...
saudade de você ;)*
Postar um comentário